Sylvia Plath

Derrete-se na parede E eu Sou a flexa, Orvalho que voa, Suicida, que se lança Dentro do vermelho Olho, o caldeirão da manhã.

Dentro de mim mora um grito. De noite, ele sai com suas garras, à caça De algo pra amar.

Em momentos assim me consideraria uma tola se pedisse mais...

Acho que te criei no interior da minha mente.

Como é frágil o coração humano — espelhado poço de pensamentos. Tão profundo e trêmulo instrumento de vidro, que canta ou chora.