Olhando para o passado, percebo que nenhum de nós tem controle sobre seu destino. Somos apenas folhas sopradas pelo vento.
O corpo não é uma máquina como nos diz a ciência. Nem uma culpa como nos fez crer a religião. O corpo é uma festa.
A vontade de humor – a tentativa de enxergar as coisas numa perspectiva engraçada – constitui um truque útil para a arte de viver.
Perdemos muito tempo ensinando as meninas a se preocupar com o que os meninos pensam delas. Mas o oposto não acontece.
O problema é que os filhos acreditam nos discursos dos adultos e, ao se tornar adultos, vingam-se enganando os próprios filhos.
Pois as distâncias não existem para a recordação; e somente o esquecimento é um abismo que nem a voz nem o olho podem atravessar.