Frases do autor
E eu passo, tão calado como a Morte, Nesta velha cidade tão sombria Chorando aflitamente a minha sorte
Nas nossas ruas, ao anoitecer, Há tal soturnidade, há tal melancolia, Que as sombras, o bulício, o Tejo, a maresia Despertam-me um desejo absurdo de sofrer.
E, enorme, nesta massa irregular De prédios sepulcrais, com dimensões de montes, A Dor humana busca os amplos horizontes, E tem marés de fel como um sinistro mar!
Eu não sou como muitos que estão ao meio dum grande ajuntamento de gente completamente isolados e abstratos. A mim o que me rodeia é o que me preocupa.