Para Todos os Garotos Que Já Amei

"quantas mais pessoas entram na sua vida, mais saem dela" -Lara Jean

Se o amor é como uma possessão, talvez minhas cartas sejam meu exorcismo. As cartas me libertam. Ou pelo menos deveriam.

– O que escrevo no contrato de um namoro de verdade? – Nada. Precisa confiar.

Precisa dizer o que sente quando sente as coisas. Não pode ficar no quarto escrevendo cartas que nunca enviará.

Para quem fica sempre calada, você tem muitas opiniões.

– Acho engraçado, você diz que tem medo de compromisso e relacionamentos, mas não parece ter medo de estar comigo. – Não preciso ter medo. – É mesmo? Por quê? – Porque estamos fingindo.

Margot diz que quando algo não é mais útil, você deve doar, reciclar ou jogar fora. Sempre soube que ela é assim com as coisas, mas… nunca pensei que poderia sentir o mesmo por alguém.

Sempre pensei que ninguém prestava atenção no que eu fazia, que o único drama era na minha cabeça, mas, afinal, eu não era tão invisível assim.

Para que uma coisa dê errado de um jeito tão colossal e horrível, tudo precisa acontecer na ordem certa e no momento certo, ou, nesse caso, no momento errado.

Ela é como um gato de rua, vem e vai quando quer. Não fica presa a um lugar ou a uma pessoa.