Perdi as contas das vezes que chorei, muitas delas na frente do espelho, pois, quando me olhava, só conseguia enxergar os defeitos que os outros apontavam – que, na verdade, não eram defeitos.
Falei, senti Não foi a primeira vez que eu chorei, sofri Talvez seja melhor não mais te ter aqui Agora eu quero voltar a sorrir, a sorrir
Em nome da tua ausência Construí com loucura Uma grande casa branca E ao longo das paredes te chorei...
EU COMIGO Muito briguei eu comigo, tive raiva, me insultei. E, de incontido desgosto, em meu próprio ombro chorei.
Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na véspera e na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva. Ha nisso alguma exageração; Mas é bom ser enfático, uma ou outra vez.