A culpa pode ser, às vezes, mais poderosa do que pensamos. Meus pecados são menores que os dele, mas também pesam sobre mim.
Se cometi tantos erros, se tão rico e variado é o repertório dos meus pecados, para que inventar mais um, acusando-me logo daquilo que não fiz?
O que o moralista mais odeia nos pecados dos outros é a suspeita acusação de covardia por não ter coragem de os cometer.
E eu só peço que me guarde, me proteja E perdoe os meus pecados pra sair da lama Quantas vezes eu errei? Eu sei, eu reconheço E eu paguei pelos pecados em busca da fama
O homem que confessa os seus pecados, os seus crimes ou os seus erros nunca é o mesmo que os cometeu.
Todo mundo faz as mesmas coisas. Podem pensar que os pecados deles são originais, mas na maior parte das vezes são apenas mesquinhos e repetitivos.