As pessoas são loucas. E não falo de jornalistas e repórteres. Falo de pessoas comuns. Com celulares e sem limites.
Me sinto um estranho no meio das pessoas comuns. Afinal, passei toda minha vida no palco com gente aplaudindo e correndo atrás de mim. No palco me sinto seguro. Se pudesse dormiria no palco.
Para mim, o fascínio da história reside nas minúcias da vida antiga, nos segredos incontáveis das pessoas comuns.
Penso em heróis como pessoas comuns que decidem se importar com o que fazem, não com o que podem receber.
Todos acham que criminosos têm uma mente perversa que planeja tudo, mas não é assim. Somos pessoas comuns que, às vezes, encontram barreiras.