Palavras são sementes, Casiopea. Com palavras, você borda narrativas, e as narrativas criam mitos, e há poder no mito. Sim, as coisas que você nomeia têm poder.
Deus não é culpado Se a figueira não floresceu Não é culpado Se na vide nem um fruto deu O que eu colho São sementes que um dia plantei Mas a provisão É um presente que da graça ganhei