Eu odeio esse momento. Passo cerca de trinta anos odiando esse momento, mas você me chama e então voltamos a ele.
Era um sonho de consumo seu, que agora se realizava. Todos os barracos pareciam luzes de Natal lá do alto. Nada de pobreza, nada de violência.
Teme, Adso, os profetas e os que estão dispostos a morrer pela verdade, pois de hábito levam à morte muitíssimos consigo, freqüentemente antes de si, às vezes em seu lugar.
Prefiro chorar sozinha. Orgulho? Não. Só quero evitar o julgamento de pessoas que não saibam o motivo das minhas lágrimas.
Que ensinamentos transmitiríamos ao mundo se soubéssemos que se tratava da nossa última oportunidade? Se deixáseemos de existir amanhã, o que desejaríamos deixar como herança?
Ao envelhecermos, a sociedade nos elimina do jogo da vida, ensinando-nos a compartilhar essa atitude de rejeição. Ela nos ensina, a não ser que procuremos nos defender, a detestar a nós mesmos.
O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.