Xamã

Ah, eu te amo, sua maluca, eu te aturo quando tu surta É, tô contigo no Sol e na chuva, eu te pego na curva

Olhos de cigana, oblíqua, dissimulada Olhos de quem percebe tudo, tudo sem dizer nada

⁠Amor, te vejo 4:20 lá em casa nós que bota ritmo e embrasa vou devorar você, devorar você sou alguém que quase sempre se atrasa mas que não te troca por nada.

⁠Ô, sagitariana, tava tudo tão normal Até que te encontrei, amor de Carnaval Nada é mais como antes, mas tudo é tão igual

⁠Não valho muita coisa, mas te amo de graça

⁠Seu raciocínio é mágico Seu rapper não é lógico Preciso de um leme e de algum antibiótico Me sinto como um ácaro Passeio no tapete do Aladdin por todo o sábado

beba um cálice de um vinho tinto já não somos tão jovens mais você descobre sempre quando eu minto e blefo com casal de Ás

Passei na sua rua e vi o seu nome no muro Não sei se eu escrevo o meu do lado ou se eu rasuro Prometo que se o chão cair de novo eu te seguro

Eles não entendem nossa solidão Somos de carne e aço

Crítica não tem dom de assustar quem já encarou a fome.