Vendo meus filhos dormirem, só posso desejar uma coisa: que eles nunca experimentem um tempo de sofrimento e de medo como eu experimentei durante aqueles anos.
A verdadeira lealdade leva anos para se construir e apenas segundos para se destruir. (Emily Thorne)
Passei anos da minha vida perdendo o que você me deu em uma noite porque tinha muito medo de me arriscar.
Olhando as coisas que fiz todos estes anos, percebo que digo sempre as mesmas coisas e que continuam atuais. É terrível, não?
Que importam os anos? O que importa mesmo é comprovar que, afinal de contas, a melhor idade da vida é estar vivo.
Não tens preço na terra dos humanos, Nem o tempo te rói. És a essência dos anos, O que vem e o que foi.
Como pode a vida permanecer estática, quase obstinadamente resistente a qualquer mudança por anos, e, depois, sem nenhum aviso, ser inundada com tantas novidades no decorrer de poucas semanas?
Nós somos o que seremos quando formos muito velhos, e quando formos muito velhos nós somos quem éramos quando tínhamos 8 anos.
Percebi que os anos que havíamos vivido juntos acumulavam-se por toda parte, preenchendo a casa, e pareceu-me estranho como o amor e o hábito haviam se fundido tão intimamente, moldando nossa vida.
Com o passar dos anos também percebi que não é bom deixar o desejo virar uma obsessão, pois a pressão aumenta e as chances de torná-lo realidade costumam diminuir.
Durante todos esses anos, somente quando estava só, e mesmo assim muito raramente, ousava dizer algo. Era um tipo de tortura que me impunha de forma consciente.