Bobagem, o tempo passa Viagem As porrada que eu eu levei da vida, a tua era massagem Eu tenho asa e eu vou pular, mãe Se pá eu decolo Aí levo o mundo nos ombros, mãe Cê já me pego no colo
No mistério do sem-fim Equilibra-se um planeta E, no jardim, um canteiro No canteiro, uma violeta E, sobre ela, o dia inteiro A asa de uma borboleta
Adeus, esforço de asa apenas acenado, livre obstinação de voo, universo pelo verbo revelado, criação e prodígio!