Eu preservo ela assim como ela me preserva, se não sei pra onde ir, deixo que ela me leva. Por ela eu canto, eu rimo, eu vivo, encontro nela varias armadilhas das quais eu me esquivo.
Sempre precisei De um pouco de atenção Acho que não sei quem sou Só sei do que não gosto Nesses dias tão estranhos Fica a poeira se escondendo pelos cantos.
Cada coisa do mundo estava em suspenso, puro risco, e quem não aceitava arriscar murchava num canto, sem intimidade com a vida.
Eu ando pelas ruas te procurando Mesmo sem te encontrar, te vejo em todo canto Eu canto pra espantar a tua falta Me libertar daquilo que me arrasta