Nunca usei bombacha, não gosto de chimarrão e nem de me lembrar da última vez que subi num cavalo. Aliás, o cavalo também não gosta.
Se o cavalo diminuiu o mundo e as viagens de barco aumentaram o mundo, o motor de combustão interna tornou o mundo mágico.
O sangue do passado corre feito um rio. Corre nos sonhos, primeiro. Depois chega galopando, como se andasse a cavalo.
Se o cavalo tivesse conhecimento da sua força, seria tão louco que se sujeitasse ao jugo, como acontece? Mas, caso ele se tornasse sensato e se libertasse, então dir-se-ia que tinha enlouquecido.