Xamã

Bobagem, o tempo passa Viagem As porrada que eu eu levei da vida, a tua era massagem Eu tenho asa e eu vou pular, mãe Se pá eu decolo Aí levo o mundo nos ombros, mãe Cê já me pego no colo

Fui crime, serei poesia!

Não me solta, Você levou um pedaço do meu coração 'Tô doido pra pegar de volta

Fé que nós embala nessa Nossa vida me interessa, Vida é bossa nova

Nós temos fome de vida, de causa e pão Mas encher a geladeira também é revolução

O Deus macaco não pode ser morto Livre, leve, louco, solto

Crítica não tem dom de assustar quem já encarou a fome.

Eles não entendem nossa solidão Somos de carne e aço

Passei na sua rua e vi o seu nome no muro Não sei se eu escrevo o meu do lado ou se eu rasuro Prometo que se o chão cair de novo eu te seguro

beba um cálice de um vinho tinto já não somos tão jovens mais você descobre sempre quando eu minto e blefo com casal de Ás