Maresia Brisa na restinga traz maresia a onda respinga a gota suspira o ar que se inspira. Nariz abre a asa narina é casa de aroma morar. É o lar que inspira é o mar que respira.
Achava que devia ser ótimo ser o ar. Eu poderia ser alguma coisa e nada ao mesmo tempo. Ser necessário e invisível. Todos precisariam de mim e ninguém conseguiria me ver.
Tudo que eu vejo Me faz lembrar Você Do menor ao maior Me faz lembrar Você Tudo que eu sinto O ar que eu respiro Só penso em Você
Por que não percebemos o óbvio? Porque o óbvio é como o ar. Imperceptível para nós. (...) Nós só percebemos o ar quando colocamos a cabeça na água. Ou seja, na ausência.
“Nossa relação mais básica é que nós todos habitamos este planeta. Todos nós respiramos o mesmo ar. Todos nós prezamos futuro dos nossos filhos. E nós somos todos mortais”.
O laço essencial que nos une é que todos habitamos este pequeno planeta. Todos respiramos o mesmo ar. Todos nos preocupamos com o futuro dos nossos filhos. E todos somos mortais.
Tudo o que era sólido se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e as pessoas são finalmente forçadas a encarar com serenidade sua posição social e suas relações recíprocas.