Quero me derreter dentro dela, como manteiga numa torrada. Quero absorvê-la e andar por aí pelo resto dos meus dias com ela incrustada em minha pele.
A paz é uma luta contra a nossa própria natureza. Uma pele que esticamos sobre os ossos, músculos e tendões de nossa própria selvageria inata.
O mundo cria as coisas para cada lugar. Peixes para o mar, pedras para os céus das montanhas e garotas com sol na pele e mira perfeita para um deserto que não deixa a fraqueza viver.
Tua pele traz o cheiro de jasmim. É teu perfume, flor, cravo, canela e alecrim Procurando alguém Só pra cuidar do seu jardim Regando sua vida todo dia até o fim
Eu não conheço a loucura sequer de longe, mas desde criança sempre tive a suspeita de que havia algo fundamentalmente torcido, algo muito extraordinário logo abaixo da pele das coisas.
Muitos dirão que sou aventureiro e sou mesmo, só que de um tipo diferente, daqueles que entregam a própria pele para demonstrar suas verdades.
Vou decolar antes mesmo dos trinta Antes que minha pele se enrugue e minha levada se trinca Nós é nó na madeira, batuca as latas de tinta
Existir é isso, um sobressalto de alegria, uma pontada de dor, um prazer intenso, veias que pulsam sob a pele, não há mais nada de verdadeiro para contar.
Se a nossa pele acorda carente À noite a cama é reincidente A gente faz o que sente vontade Mas não fala o que sente Olha o orgulho fazendo amor com a gente
O colonizado, portanto, descobre que sua vida, sua respiração, as batidas de seu coração são as mesmas que as do colono. Descobre que a pele do colono não vale mais que a pele do nativo.