20 de Junho de 1942 Tenho vontade de escrever, e tenho uma necessidade ainda maior de tirar todo o tipo de coisas de dentro do meu peito.
O meu coração adormece quando eu ouço você Os meus dedos se perdem no calor O meu peito arde quando você vai
Segurar sua mão. Isso faz eu me sentir como se houvesse uma borboleta voando no meu peito. Sinto alguma coisa quando a gente faz isso, e me ajuda a acreditar que tudo vai ficar bem.
E a areia a escamar, tudo aquilo que restou E no fundo forjar, uma pérola no peito E fazer valer todo tempo que escorreu nas mãos E no sopro do vento me olhar
Eu já fiz até promessas já tentei todas as rezas peço a Deus pra me ajudar. Num remédio pro meu peito que consiga dar um jeito de você me libertar.
As ondas de dor que me haviam assaltado pouco tempo antes se erguiam agora com força e inundaram minha cabeça, puxando-me para o peito. Não voltei à superfície.
Mas o tempo ta querendo um tempo pra arrumar as coisas do seu jeito. A gente só precisa de bom senso, e tirar a mágoa aqui dentro do peito...
O problema com a censura, é que eles se preocupam se uma garota tem peito. Deviam se preocupar se ela não tivesse.
São flores aos milhões entre ruínas Meu peito feito campo de batalha Cada alvorada que me ensinas Oiro em pó que o vento espalha
Então sigo no desvio Queimaram todo o pavio E quanto mais eu lembro do calor que foi Mais eu sinto frio Sempre costurando o peito Moço sem respeito Procurando paz
Entre os teus lábios é que a loucura acode, desce à garganta, invade a água. No teu peito é que o pólen do fogo se junta à nascente, alastra na sombra.
E quando não estou com você, meu peito fica vazio, como se meu coração se recusasse a bater até que a encontre novamente.