Só as armas não bastam para guardar a paz. Ela deve ser protegida pelos homens. A mera ausência de guerra não é paz.
A contemporaneidade se especializa no tipo de batalha no qual ninguém perde nada de valor, exceto, como se poderia argumentar, suas vidas.
São apenas alguns minutos de prazer em troca de quem sabe quanta hostilidade da parte dele; pois não importa. Pelos menos nesses minutos, posso acreditar que já não estamos em guerra.
E, num piscar de olhos, seis fuzis disparam, o meu tão rápido quanto qualquer outro, e o meu amigo está estendido no chão, imóvel. A sua guerra acabou. A minha está prestes a começar.
O amor não começa e termina do modo que pensamos. O amor é uma batalha, o amor é uma guerra; o amor é crescimento contínuo.
Na guerra a alma está fechada e você não sente emoções, é como um mecanismo de defesa, porque senão você morreria de ver tanto horror.
A guerra é a obra de arte dos militares, a coroação da sua formação, a insígnia dourada da sua profissão. Não foram criados para brilhar na paz.