O capitalismo não pode imaginar um mundo em que a produção seja dissociada do trabalho e dos salários.
Nossas sociedades nunca são completamente pacíficas, nunca são completamente competitivas, nunca são governadas por puro egoísmo e nunca são perfeitamente morais.
O imperialismo deixa para trás germes de podridão que devemos detectar e remover clinicamente da nossa terra, mas também das nossas mentes.
Não me sinto obrigado a acreditar que o mesmo Deus que nos dotou de sentidos, razão e intelecto, pretenda que não os utilizemos.
Do modo como a concebemos, a vida em família não é mais natural para nós do que uma gaiola é para um papagaio.
Presume-se que a mulher deve esperar, imóvel, até ser cortejada. Mais ou menos como a aranha espera a mosca.
No mundo realmente invertido, o verdadeiro é um momento do falso (DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. p. 16)
A democracia é apenas um falso ídolo, uma mera palavra de ordem e uma ilusão para as classes desfavorecidas, os ingênuos e as civilizações moribundas.
A política trata da convivência entre diferentes. Os homens se organizam politicamente para certas coisas em comum, essenciais num caos absoluto, ou a partir do caos absoluto das diferenças.