Não venho de nenhum país, de nenhuma cidade, de nenhuma tribo. Eu sou filho da estrada... Todas as línguas e todas as orações pertencem a mim. Mas eu não pertenço a nenhuma delas.
Não tem livrarias nesta cidade. E talvez não tenha nenhuma livraria neste mundo inteiro. Sem livrarias, não tenho como conseguir livros. O que fazer? Vou ter que fazer os meus, oras!
Há duas coisas que espreitam nos lugares escuros e sombrios de nossa bela cidade: vermes e segredos. Deixo a seu cargo, querido leitor, decidir qual dos dois causa mais danos.
Sempre achei que tinha barulho demais na cidade e isso me assustava. Eu nunca entendi como as pessoas aguentavam.
O bom da história é que ela sempre tem um lado concreto: você pode fazer a história da sua cidade e está criando algo inovador. É difícil fazer coisa nova em outros campos.
Como não amar essa cidade? Como não ficar fascinado com as portas e janelas que ela sempre deixa aberta para você?
Eu só quero andar Nas ruas de Peixinhos Andar pelo Brasil Ou em qualquer cidade Andando pelo mundo Sem ter sociedade Andar com meus amigos, e eletricidade Andar com as meninas Sem ser incomodado
O moralista é como um sinal de trânsito que indica para onde se pode ir para uma cidade, mas não vai.