Nosso sistema educacional explorou nossas mentes como exploramos a terra: em busca de um recurso específico. E para o futuro, isso não serve.
"Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae." [O brincar é necessário para a vida humana.]
À medida que as crianças crescem, nós começamos a educá-las progressivamente da cintura pra cima. E depois nos focamos na cabeça. E levemente para um lado.
Eu acredito apaixonadamente que não aumentamos nossa criatividade, a diminuímos. Ou melhor, somos educados a abandoná-la.
Minha convicção é que todas as crianças têm um talento tremendo. E o desperdiçamos, implacavelmente.
O meu sistema? Simplicíssimo: deixar aos jovens plena liberdade de fazer o que mais lhes agrada. O problema é descobrir neles germes de boa disposição e procurar desenvolve-los”.
Em todo jovem mesmo no mais infeliz, há um ponto acessível ao bem e a primeira obrigação do educador é buscar esse ponto, essa corda sensível do coração, e tirar bom proveito”.
A educação é o nosso passaporte para o futuro, pois o amanhã pertence às pessoas que se preparam hoje.
Não é quanto dinheiro nós fazemos, que acaba nos tornando felizes entre as nove e as cinco. É o nosso trabalho nos satisfazer ou não. Ser um professor é significativo.
Educação não melhora apenas a vida individual dessas meninas, mas também o país todo – a democracia, economia, estabilidade.
Eu disse para mim mesma: "Malala, você deve ser corajosa. Você não deve ter medo de ninguém. Você só está tentando se educar. Você não está cometendo nenhum crime".
Vamos pegar nossos livros e canetas. Eles são nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo. A educação é a única solução.