Como encadernação vistosa, feita para iletrados, a mulher se enfeita. Mas ela é um livro místico e a poucos, a quem tal graça se consente, é dado lê-la.
É que o perfume denuncia o espírito Que sob as formas feminis palpita... Pois como a salamandra em chamas vive, Entre perfumes a mulher habita.
Todo discurso deve ser como o vestido das mulheres; não tão curto, que nos escandalizem, nem tão comprido, que nos entristeçam.