O céu não está em cima, ou embaixo, ou à direita, ou à esquerda; está no centro do peito do homem que tem fé.
Chegou a hora de admitirmos que a fé nada mais é do que a licença que as pessoas religiosas dão umas às outras para continuarem acreditando quando as razões falham.
Sabemos o suficiente neste ponto para dizer que o Deus de Abraão não é apenas indigno da vastidão da criação; é indigno até mesmo do homem.
As religiões são caminhos diferentes convergindo para o mesmo ponto. Que importância faz se seguimos por caminhos diferentes, desde que alcancemos o mesmo objetivo?
A religião é o suspiro da criança acabrunhada, o coração de um mundo sem coração, assim como também o espírito de uma época sem espírito. Ela é o ópio do povo.
Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo.
O que temer? Nada. A quem temer? Ninguém. Por quê? Porque aqueles que se unem a Deus obtêm três grandes privilégios: onipotência sem poder; embriaguez, sem vinho; e vida sem morte.