Pode parecer impossível imaginar que uma sociedade tecnologicamente avançada poderia escolher, em essência, se destruir, mas é isso que estamos fazendo agora.
Não é engraçado. É a ruína causando mais ruína. O que interessa é fazer barulho, porque o barulho encobre o vazio de ideias.
Somos dominados pelo número relativamente pequeno de pessoas que entendem os processos mentais e os padrões sociais das massas. São eles que puxam os fios que controlam a mente do público.
O modelo de sociedade imposto pelas influências irresistíveis de mega-empresas, de interesses empresariais, não permite que no centro da estrutura esteja o ser humano.
A violência contra os pobres de grana é planejada, comandada, executada e consentida pelos pobres de espírito.
Enquanto o silêncio acobertar a indiferença, a sociedade continuará avançando em direção ao passado de barbárie. É tempo de escrever uma nova história e de mudar o final.
A ideia que mais me preocupa é que, quanto mais nossa sociedade deixar de usar dinheiro em espécie, mais nossa bússola moral pode falhar.