Escrevi milhares de versos para esquecer. Amei algumas mulheres para lembrar. Agora já posso dizer o som em carne viva.
Estou tão partida. Não sei onde todas as peças de mim estão, nem como montá-las, nem como fazê-las se grudarem. Nem sei se consigo.
Primeiro você tem que se entregar, primeiro você tem que saber não temer, saber que um dia você vai morrer.
O que estou buscando não é o real nem o irreal, e sim o inconsciente, o mistério do instintivo na raça humana.
O que eu tenho para contar é uma história, uma história que se costurou, que se fez, que se ergueu na cozinha.
Se a igualdade entre os homens - que busco e desejo - for o desrespeito ao ser humano, fugirei dela.