Embora eu seja conhecida pelo meu trabalho como modelo, nunca senti que aquela pessoa na passarela, ou nas revistas, ou nos comerciais de TV fosse eu.
Como é não ter que pensar em todos os seus movimentos, não ser examinado por tudo o que você fez, não ter que mentir todos os dias?
Eu de fato perdi contato comigo mesmo durante todos aqueles anos porque estava muito ocupado tentando ser outra pessoa.
Prefiro ser verdadeiro comigo mesmo, mesmo correndo o risco de cair no ridículo para os outros, do que ser falso e sentir aversão de mim.
Prefiro ser verdadeiro comigo mesmo sob o risco de parecer ridículo do que ser falso e sofrer com minha própria aversão.
Nunca tive a intenção de me tornar um cara extravagante. Foram as outras pessoas que me tacharam sempre com esse rótulo.
Estamos tão acostumados a nos disfarçar para os outros, que, no fim, ficamos disfarçados para nós mesmos.
Eu não faço o que as pessoas esperam. Pra que viver do modo que as pessoas esperam, se eu posso viver do meu.
Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para a casar com o que eu sou: viver não é necessário, o que é necessário é criar.