Podemos deixar que as coisas nos assombrem pelo resto de nossas vidas, ou podemos aceitá-las e usar a memória de nossa dor para ajudar os outros.
Eu gosto de quem eu sou agora. Outras pessoas talvez não. Sinto-me confortável. Eu me sinto livre agora. Eu não quero me desfazer mais de mim.
Essa mania de que as coisas que fazemos precisam ser aceitas pelos outros faz com que muitas pessoas escondam facetas suas.
Chega um momento em que você olha para o espelho e percebe que o que você vê é tudo o que você jamais será. E então você aceita. Ou você se mata. Ou você para de olhar nos espelhos.
Não tenho coragem suficiente para mudar com todos me observando. Quero fazer isso sozinha. Tem que ser uma coisa genuína.
Você está crescendo com consciência, e meu desejo é que não sinta a necessidade de se constranger para fazer com que outras pessoas estejam confortáveis.
A gente tem que lutar sim todos os dias, passar nosso blush, nosso glitter e sair na rua. E não ter vergonha do que a gente é.
E se alguém interessa saber, eu sou feliz assim. Bem mais do que quem um dia falou, ou ainda vai falar de mim.