“Eu quero o que todos nós queremos”, disse Carl. “Mover certas partes do meu interior para o mundo exterior, para ver se elas podem ser abraçadas pelos outros”.
Os bons escritores são aqueles que conseguem colocar os leitores na pele do outro. Creio ser essa a maior virtude da leitura.
Quem não se sentir ofendido com a ofensa feita a outros homens, quem não sentir na face a queimadura da bofetada dada noutra face, seja qual for a sua cor, não é digno de ser homem.
É ridículo para um homem criticar o trabalho de um outro se não se distinguiu pessoalmente na mesma realização.
Muitas vezes achamos que precisamos de pessoas que nos amem, quando, na realidade, tudo o que precisamos é amar as pessoas.
Nunca falar de si mesmo aos outros, e falar-lhes sempre deles mesmos, é a essência da arte de agradar. Cada um o sabe e todos o esquecem.