Um livro, como aprendi há muito tempo numa aula de literatura, é um documento vivo e dinâmico que se enriquece a cada nova leitura.
A narrativa é um grande círculo, como uma rosquinha de canela. Não é uma linha reta apontando para a saída mais próxima.
Cristo foi um dos grandes poetas do mundo - tanto que já passaram 20 séculos por cima de suas palavras e elas são vivas e reviçadas todos os dias.
Quando me interesso por algo, eu aprendo. Quais são as regras, quem são os melhores do mundo naquilo.
Um livro é um grande cemitério onde, sobre a maioria dos túmulos, não se podem mais ler os nomes apagados.
Escrever é deixar uma marca. É impor ao papel em branco um sinal permanente, é capturar um instante em forma de palavra.
Não consigo pensar em um caso em que os poemas tenham mudado o mundo, mas o que eles fazem é mudar a compreensão das pessoas em relação ao que está acontecendo no mundo.