Para ser sincero, quando eu descobri que o patriarcado não tinha cavalos, eu perdi todo o meu interesse.
Que pretendes, mulher? Independência, igualdade de condições... Empregos fora do lar? És superior àqueles que procuras imitar. Tens o dom divino de ser mãe. Em ti está presente a humanidade!
– Eu ouvi de três homens diferentes que eu não posso fazer o que quero por ser mulher. – É assim que é, Maria Luiza. – Mas não devia ser.
Hoje o que eu tô gostando é que ninguém deixa passar nada. Isso eu gosto muito hoje, as pessoas não levam mais desaforo pra casa.
Ao dizermos que os pais estão “ajudando”, o que sugerimos é que cuidar dos filhos é um território materno, onde os pais se aventuram corajosamente a entrar. Não é.
Temos um mundo cheio de mulheres que não conseguem respirar livremente porque estão condicionadas demais a assumir formas que agradem aos outros.
A cultura não faz as pessoas. As pessoas fazem a cultura. Se uma humanidade inteira de mulheres não faz parte da cultura, então temos que mudar nossa cultura.
É claro que não estou preocupada em intimidar os homens. O tipo de homem que se sente intimidado por mim é exatamente o tipo de homem que eu não tenho nenhum interesse.
Às vezes, as mães, tão condicionadas a ser tudo e a fazer tudo, são cúmplices na redução do papel dos pais.
Nunca lhe diga para fazer ou deixar de fazer alguma coisa “porque você é menina”. “Porque você é menina” nunca é razão para nada. Jamais.