É tão raro o homem de uma só época como raro é hoje raro o homem de uma só cultura ou de uma só raça, ou como parece vir sendo, o indivíduo de um só sexo.
Somos seres descontínuos, indivíduos que morrem isoladamente numa aventura ininteligível, mas temos a nostalgia da continuidade perdida.
Eu de fato perdi contato comigo mesmo durante todos aqueles anos porque estava muito ocupado tentando ser outra pessoa.
Cortar minhas raízes e as pessoas que eu amava me transformariam em uma concha da pessoa que eu fui uma vez, um autômato despojado de todas as suas engrenagens.
Suponho que estas questões pairam sobre cada casamento: O que você está pensando? Como você se está sentindo? Quem é você? O que fizemos um ao outro? O que vamos fazer? (Nick Dunne)
O Brasil colonial não era igual a Portugal A raiz do meu país era multirracial Tinha índio, branco, amarelo, preto Nascemos da mistura, então por que o preconceito?
O Pato Donald nunca usa calças. Mas quando ele sai do chuveiro, ele amarra uma toalha na cintura. O que está acontecendo ali? (Chandler)
Mas apesar de tudo sempre gostei desse lance de ser um lobo solitário, de trilhar meu caminho sozinho, principalmente quando nem eu sei para onde quero ir.
O colonizado, portanto, descobre que sua vida, sua respiração, as batidas de seu coração são as mesmas que as do colono. Descobre que a pele do colono não vale mais que a pele do nativo.
Estamos tão acostumados a nos disfarçar para os outros, que, no fim, ficamos disfarçados para nós mesmos.
Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo. Uma parte de mim é multidão; outra parte estranheza e solidão. Uma parte de mim pesa, pondera; outra parte delira.