Todos os diretores são contadores de histórias, por isso a motivação é contar a história que eu quero contar. Isso é o que eu amo.
Ser humano é resumir o mundo continuamente em uma história compreensível que mantém as coisas simples.
A minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história. Se pudermos fazer isso, estaremos adiando o fim.
Grande parte de nossa inquietação é resultado de uma vida que não desejamos, apenas porque aceitamos, sem pensar, uma narrativa interna daquilo que é “normal” e “ideal”.
As histórias nunca acabam... mesmo que os livros gostem de fingir que sim. As histórias sempre continuam. Elas não terminam na última página, tanto quanto não começam na primeira página.
Alex estava sozinha, e a única coisa que ela ainda tinha era a liberdade de seguir a narrativa que mais lhe convinha.
Quem é que somos, senão as histórias que contamos a nós mesmos, sobre nós mesmos e nas quais acreditamos?