A disposição em admirar e quase idolatrar os ricos e poderosos e, ao mesmo tempo, desprezar e negligenciar os pobres é a maior e mais universal causa de corrupção dos nossos sentimentos morais.
Nenhuma nação pode florescer e ser feliz enquanto grande parte de seus membros for formada de pobres e miseráveis.
Se o pobre pagou 80 reais, ele vai rir os 80 reais. Cada centavo como se fosse o último dinheiro que ele tirou da vida dele.
A economia, que é uma virtude, é uma necessidade na pobreza, um ato de juízo na mediania, e na opulência um vício.
Se a miséria dos pobres não é causada pelas leis da natureza, mas pelas instituições, é grande o nosso pecado.
As crianças ricas brincam nos jardins com seus brinquedos prediletos. E as crianças pobres acompanham as mães a pedirem esmolas pelas ruas. Que desigualdades tragicas e que brincadeira do destino.
O modo mais eficaz de tornar os pobres inofensivos é ensiná-los a querer imitar os ricos. Esse é o veneno com que o capitalismo cega.