Tive um momento de lucidez de que não havia ninguém que conheci na minha vida que eu queria ver de novo. E aí pensei em você.
Pela primeira vez em muito tempo, eu não tenho uma guerra para lutar, e eu acho – se vou ser honesto – eu estou com medo.
Em momentos assim, é fácil se afundar em perguntas. Mas eu sei muito bem que resposta nenhuma trará alívio. O passado não trará paz.
Agora entendo que a vida, e vivê-la, é mais sobre estar presente. Agora tenho noção de que as memórias não tão felizes estão à espreita, mas a esperança e a alegria também estão.
No fundo a Fotografia é subversiva, não quando aterroriza, perturba ou mesmo estigmatiza, mas quando é pensativa.
O Homem não deve perguntar qual o sentido da sua vida, mas ele deve perceber que é a vida é que o pergunta.
Viva como se já estivesse vivendo pela segunda vez, e como se na primeira vez você tivesse agido tão errado como está prestes a agir agora.