Não sei ao certo o que faz de um livro um "clássico", para começar, mas acho que ele deve ter pelo menos cinquenta anos e alguma pessoa ou animal terá que morrer no final.
Afinal, se você não é o protagonista de seu próprio drama, é um figurante no de outra pessoa – e pode muito bem ser escalado para interpretar um papel triste, solitário e trágico.
Não dê o que as pessoas querem, dê o que elas precisam. Elas querem o caminho fácil, o final feliz, mas na verdade estão mais interessadas na tragédia.
As piadas são como a vida. Coisas que começam mal, terminam mal. Tudo está bem na metade, é com o fim que você deve se preocupar.
– É o caçula? – É o único. O meu primeiro morreu o ano passado. Subiu no muro, estava brincado de mágico quando de repente avisou, vou voar!
É fácil matar, você pega o revólver, aperta o gatilho e pronto, um gesto simples, morrer é que difícil.
E, como desde o início daquela história, a balança do destino. Para que uma família tivesse esperança, a outra precisava perder tudo.
Era pra eu ter morrido naquele hospital. Minha vida teria tido algum valor, mas você tirou isso de mim.