A vida é confusa. Se todas as peças encaixassem no lugar certo, se todas as palavras fossem doces, se todos os acidentes fossem felizes... mas não é o caso. A vida é confusa.
É a melhor vingança que existe: felicidade. Nada deixa as pessoas mais loucas que ver as outras levando uma vida foda pra caralho.
A vida é uma sequência de encontros inéditos com o mundo, e portanto ela não se deixa traduzir em fórmulas de nenhuma espécie.
O amor pode ser muitas coisas. O amor é vida. O amor é acolhimento, aceitação. O amor pode ser também perdão. Mas se tem uma coisa que o amor não é, é violento. O amor não é morte.
Quero que lembre quem você é, apesar de todas as coisas ruins que estão acontecendo com você. Porque essas coisas ruins não são você. São apenas coisas ruins que aconteceram com você.
Às vezes a morte é leve como a poeira. E a vida se confunde com um pó branco qualquer. Às vezes é uma fumaça adocicada enchendo o pulmão da gente.
A vida era um tempo misturado do antes-agora-depois-e-do-depois-ainda. A vida era a mistura de todos e de tudo. Dos que foram, dos que estavam sendo e dos que viriam a ser.
A literatura é isso. São as pessoas que se foram antes de nós, escrevendo mensagens do passado, do além, tentando nos ensinar sobre a vida e a morte! Escute-os!