Sua culpa o leva a beber para controlar seus impulsos. Contudo, acaba se entregando a eles, convencendo-se de que fazia um bem à sociedade.
Só há uma coisa que eu odeio mais do que mentir: leite desnatado. Que é basicamente água que está mentindo sobre ser leite.
Nunca usei bombacha, não gosto de chimarrão e nem de me lembrar da última vez que subi num cavalo. Aliás, o cavalo também não gosta.
Ela bebe, e o desconforto de viver, a timidez de respirar, todo esse sofrimento derrete nos copos que beberica com a ponta dos lábios.
Disseram que dei vexame bebendo champagne no sapato de Sophia Lorem. Não é verdade. Derramei quase metade porque ela se recusava a tirar o maldito pé do sapato.
Um erro assim tão vulgar que nos persegue a noite inteira e quando acaba a bebedeira ele consegue nos achar.
Sai bem na foto Nike, Euro, garrafa, champanhe. Ainda prefiro a verdade do "Vai com Deus" da minha mãe.
– Eu não vou me apaixonar nunca mais. – Depois de uma ressaca a gente sempre diz que nunca mais vai beber.
Escuta, há dois tipos de homens nesse mundo. Os que bebem e os que servem. Cale a boca e encha meu copo.