Criar caso diante das mais triviais inevitabilidades da vida podia até ser chamado de nobreza, mas havia outras palavras para isso.
Esse, ele pensou, era o objetivo essencial da arte - capturar o universal no cotidiano, que era particular do aqui e agora: o presente.
"Perdoar, seja para sempre, ou numa separação, é difícil e doloroso. É a presença dos detalhes do cotidiano que nos aprisiona numa teia de saudades."
Quem crê que a educação cria novos seres humanos o faz para disfarçar seu cotidiano ordinário, é uma mentira contada a si mesmo todo dia.
Por que as histórias eram tão pequenas, tão meticulosamente íntimas, mesquinhas e previsíveis? Tão desesperadamente humanas.