Erros são, no final das contas, fundamentos da verdade. Se um homem não sabe o que uma coisa é, já é um avanço do conhecimento saber o que ela não é.
Quando pensamos, fazêmo-lo com o fim de julgar ou chegar a uma conclusão; quando sentimos, é para atribuir um valor pessoal a qualquer coisa que fazemos.
O objetivo da individuação é nada menos que despir o self dos falsos invólucros da persona, por um lado, e do poder sugestivo de imagens primordiais, pelo outro.
Uma pessoa não é a terra nem a água; nem o vento ou o espaço. Também não é a sua consciência, muito menos o conjunto de consciências; mas, fora estes atributos, o que é o indivíduo?
Não nos deixemos perturbar por ninharias, que devemos desprezar e esquecer. Lembre-se: a vida é muito curta para sermos mesquinhos.
Queremos explicações para nos comportarmos de determinado modo e sobre como o mundo ao nosso redor funciona, mesmo quando nossas débeis explicações têm pouco a ver com a realidade.
A razão é - e só deve ser - escrava das paixões e, em nenhum caso, pode reivindicar uma função diferente da de servir e obedecer a elas.