A palavra é o próprio homem. Somos feitos de palavras. Elas são nossa única realidade ou, pelo menos, o único testemunho de nossa realidade".
IRMANDADE Sou homem: duro pouco e é enorme a noite. Mas olho para cima: as estrelas escrevem. Sem entender compreendo: Também sou escritura e neste mesmo instante alguém me soletra.
Um direito concreto não pode originar-se senão da reunião das condições que o princípio do direito abstrato liga à sua existência.
A única coisa que torna a vida possível é uma incerteza permanente e intolerável: não saber o que vem a seguir.
Ninguém existe por um propósito. Ninguém pertence a lugar nenhum. Todo mundo vai morrer. Vem ver TV.
Nossas virtudes e nossos defeitos são inseparáveis, assim como a força e a matéria. Quando se separam, o homem deixa de existir.
Não importa que tipo de humano somos, é somente na hora da morte que descobrimos nossa verdadeira natureza, a verdadeira razão de nossa existência.
A consciência brilha como existência. A existência é verdadeiramente Consciência. A consciência é o verdadeiro EU.
Todos nós estamos numa fila invisível da morte e que ninguém sabe o numero da senha, daqui a pouco alguém grita a sua senha "14" e era você.
Não há nada a louvar, nada a amaldiçoar, nada a condenar, mas muito há de ridículo; tudo é ridículo quando se pensa na morte.
Mas a vida é uma coisa imensa, que não cabe numa teoria, num poema, num dogma, nem mesmo no desespero inteiro dum homem.
Não faz sentido nos preocuparmos com a morte. Enquanto existimos, a morte não está presente. E quando a morte chega, é porque não existimos mais.
Nós somos os propositores: nós somos o molde, cabe a você soprar dentro dele o sentido da nossa existência.
Você não precisa morrer feliz quando seu dia chegar, mas deve morrer em paz consigo mesmo, achando, ou melhor, sabendo que viveu sua vida do início ao fim e que a vontade do Ka foi servida.