Eu não escreveria nada autobiográfico. Se você viveu uma vida como Laurence da Arábia, pode ser uma hipótese, mas, de outro modo, me parece um pouco vaidoso.
A personalidade do artista passa para a própria narração, enchendo de fora para dentro as pessoas e a ação como um mar vital.
A única exigência que faço aos meus leitores é que devem dedicar as suas vidas à leitura das minhas obras.
Não se adquire um bom vocabulário com a leitura de livros escritos conforme uma ideia do que seja o vocabulário da faixa etária do leitor. Ele vem da leitura de livros acima da sua capacidade.
Cresça, Paul. Viva como herói. É isso que os clássicos nos ensinam. Ser um personagem principal. Senão, para que vale a vida?
O ser humano é como um romance: até a última página você não sabe como acabará. Se não fosse assim, nem valia a pena ler...