Eu fujo quando as coisas estão bem Eu nunca entendi Como você me olhava De uma maneira que ninguém jamais poderia olhar E parece que eu parti seu coração Minha ignorância ganhou mais uma vez
Uma existência vivida inteiramente em público, na presença de outros, torna-se, como diríamos, superficial.
Estar em solidão significa estar consigo mesmo; e, portanto, o ato de pensar, embora possa ser a mais solitária das atividades, nunca é realizado inteiramente sem um parceiro e sem companhia.
Quero dizer algo reconfortante, mas sei que esse é um daqueles momentos em que as palavras seriam como um apêndice: supérfluas ou prejudiciais.
Ninguém gosta tanto de estar sozinho. Eu não me esforço para fazer amigos, é tudo. Isso só leva à decepção.
Tinha medo de não gostarem de mim, então nem tentei falar com ninguém. Mas aí percebi que precisava sair da minha bolha ou acabaria sozinha.
Há uma diferença entre não ter ninguém porque você escolheu e não ter ninguém porque todos foram levados embora.
MERGULHO Almejo mergulhar na solidão e no silêncio, para encontrar-me e despojar-me de mim, até que a Eterna Presença seja a minha plenitude.
Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes – aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem na alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível