Cada palavra tinha sua magia. Eram como pinceladas pintando a paisagem da cidade, cada uma ajudando a construir uma imagem do todo.
Dizem que em Imardim o vento tem alma e chora lamentosamente pelas ruas estreitas da cidade porque se entristece com o que encontra por lá.
Para abraçar o Sol E fechar os olhos Para falar de amor Deitar em seu colo Vim de outra cidade Eu sou da estrada, sou rosa
Eu ainda procuro você nas multidões, nos campos desertos e nas nuvens crescentes. Nas luzes da cidade e dos carros que passam, nas estradas sinuosas e nas estrelas cadentes.
Quando tudo terminar enfim Meu desejo transformado em saudade E a cidade respirar tudo isso que passou Na verdade é pra entender Que meu coração tem pressa
O silêncio não é possível apenas no meio de uma floresta. Não precisamos estar isolados. O silêncio interior pode ser encontrado no coração de uma cidade.
Adeus céu azul Mundo em descomunhão Eu vou pra essa cidade Pra perto do tal do ego bom Adeus, adeus céu azul Não rasga a pele Fere o coração Me dê intimidade Pra deitar e sonhar no teu chão
Esta cidade contou histórias sobre mim. Histórias horríveis. Mas ninguém percebeu que eu tenho minhas próprias histórias assustadoras.
A vida na cidade e as facilidades da tecnologia nos afastam não só do mundo real, mas também de nossa própria essência.
Sem ninguém pelas ruas e as luzes on Procurando algum bar Uma ilusão De rolê na cidade depois das três Esse carro é um oasis e um harém
Eu classifico São Paulo assim: O Palácio é a sala de visita. A Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal onde jogam os lixos.
O bom da história é que ela sempre tem um lado concreto: você pode fazer a história da sua cidade e está criando algo inovador. É difícil fazer coisa nova em outros campos.