Eu estarei lá até as estrelas deixarem de brilhar Até os céus explodirem e as palavras não rimarem E sei que quando morrer, você estará em meu pensamento E eu te amarei, sempre.
Só tu, meu bem, me arrebatas A vontade, o pensamento; Vivo de ver-te e de amar-te, E detesto o fingimento.
Morrer é pouco, é fácil; mas ter vida Delirando de amor, sem fruto ardendo, É padecer mil mortes, mil infernos.
Quase tudo que é raro, estranho, ilustre, da vaidade procede. Nas paixões a razão nos desampara. A frouxidão no amor é uma ofensa. Quem é muito amado, não é muito amante.
Se amor vive além da morte. Constância eterna hei-de ter; Se amor dura só na vida, Hei-de amar-te até morrer.
A frouxidão no amor é uma ofensa, Ofensa que se eleva a grau supremo; Paixão requer paixão, fervor e extremo.
Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer.