Às vezes, uma pessoa pensa que quer algo, mas depois que consegue, descobre que não era o que ela queria.
Aos poucos a espera começou a parecer menos uma espera e mais como se a vida fosse simplesmente assim: tarefas bobas enquanto o que você espera continua não acontecendo.
Já que me ensinou a beber Já que me ensinou a sofrer Me ensina, por favor Como é que faz pra te esquecer
Eu acho que não Não dá pra segurar a dor de um coração Eu acho que não Troquei tudo que eu amava pra lhe dar atenção
No desencontro eu te encontrei Do desencontro eu achei Que ia tentar recomeçar de onde eu errei Você nem quis, mas por um triz Quase me fez feliz
De tal maneira me tinham Ao fugir-me A mim, que tanto esperava Ser fiel E forte E firme, Que não era mais que morte A vida então vivida Auto- cadáver...
A contas com o bem que tu me fazes A contas com o mal por que passei Com tantas guerras que travei Já não sei fazer as pazes
...Eu me entreguei demais Eu imaginei demais... E o silêncio, fala mais que a traição. Foi um devaneio meu Um veraneio seu! E um outono inteiro Em minhas mãos...
Um objetivo formulado ingenuamente transmuta-se com o tempo na forma sinistra das mentiras da vida.