É fácil chorar quando você percebe que todos que ama o rejeitarão ou morrerão. Em uma linha do tempo longa o bastante, a taxa de sobrevivência de todos cairá para zero. (Clube da Luta)
Vou morrer no Projac, depois de um diretor dizer: “Corta. Valeu, Chico”. Eu direi: “Que bom que valeu” e morro em seguida. Será bonito.
Eu virei um Caçador de Demônios sem pensar nas consequências, mas se for pra continuar a viver assim, não ligo de morrer. (Denji)
Toda vida apodrece e se torna uma só com o mundo. Esta é a estabilidade e a paz definitivas. (Veronica de Nasu)
Eu então percebia, pela primeira vez, que tudo segue, desbota, estraga enquanto a vida continua. Que não existe final na nossa história até que chega a morte e o corpo se desfaz.
A morte tem dessas coisas: desperta o sentimental que há em nós. Diante de um túmulo vemos apenas o bom, ou o que queremos ver.
O mundo no qual nós penetramos pelo nascimento é brutal, cruel e, ao mesmo tempo, de uma beleza divina.
Morrer é fácil. Alguns momentos sofrendo e depois, nada. Você merece mais do que nada. Merece ser lembrada.
A morte é o motor que nos mantém correndo, nos dando a motivação para alcançar, aprender, amar e criar.
Dentro do Hospital, apesar de ninguém ter apertado o gatilho, todos carregam mortes nas costas. [sobre o Hospital Colônia de Barbacena]