Primeiro, morrem nossos prazeres; depois, nossas esperanças; depois nossos temores. E, então, nossa dívida vence: o pó reivindica o pó, e morremos por nossa nossa vez.
Eles se conscientizam do que o futuro representa para eles. Eles podem enxergar, no brilho de seu pleno vigor e beleza, que também estarão em declínio um dia.
Às vezes, na natureza, uma criatura se machuca e não podemos fazer nada para salvá-la. É como se a hora dela tivesse chegado.
E mostraria a mim, mais uma vez, que uma oportunidade conduz diretamente a outra, assim como o risco leva a mais risco, a vida, a mais vida, e a morte, a mais morte.
Morremos um pouco todos os dias e, aos poucos, renascemos em homens diferentes, homens mais velhos com as mesmas roupas, com as mesmas cicatrizes.
Há uns que morrem antes; outros depois. O que há de mais raro, em tal assunto, é o defunto certo na hora exata.
Eu não custumo colocar o amor em minhas músicas, pois eu considero o amor mais que uma palavra, um sentimento.
Toda vida apodrece e se torna uma só com o mundo. Esta é a estabilidade e a paz definitivas. (Veronica de Nasu)