Às vezes, é um instante que separa a vida da morte, que nos agracia com a liberdade ou nos condena à prisão.
A morte não é algo a se temer. O Senhor nos concede nosso tempo aqui, depois Ele nos chama de volta.
Qual a chance de ser legítimo e não uma mentira que contamos a nós mesmo porque temos medo de morrer sozinhos?
Não faz sentido nos preocuparmos com a morte. Enquanto existimos, a morte não está presente. E quando a morte chega, é porque não existimos mais.
Às vezes, na natureza, uma criatura se machuca e não podemos fazer nada para salvá-la. É como se a hora dela tivesse chegado.
Às vezes, a única diferença que há entre a vida e a morte é a capacidade de conservar uma última fresta de esperança.
Morremos um pouco todos os dias e, aos poucos, renascemos em homens diferentes, homens mais velhos com as mesmas roupas, com as mesmas cicatrizes.