O homem é imortal, não porque só ele entre as criaturas tem uma voz inesgotável, mas porque ele tem uma alma, um espírito capaz de compaixão, sacrifício e resistência.
Dizem que em Imardim o vento tem alma e chora lamentosamente pelas ruas estreitas da cidade porque se entristece com o que encontra por lá.
Deixar sua cultura e seu passado em nome de um futuro é saber recompor a tensão entre corpo e alma, aprendendo a romper por conta das demandas do futuro e não só pelas demandas do passado.
"Os amigos vêm e vão, passatempos e feriados passam pela sombra da alma como a luz do sol em um vento de verão, e o anseio pelo afeto é cortado em cada ponto pelo medo do julgamento".